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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Shrek: A história por trás do anime
Shrek foi inspirado em Maurice Tillet, nasceu na França em 1903. Ele era um homem muito inteligente, que falava 14 idiomas, além de ser um exímio poeta e ator. Quando chegou à juventude, Maurice começou a desenvolver uma doença rara, chamada acromegalia. Esta doença causa um crescimento exacerbado e incontrolável de partes do corpo. Em pouco tempo, todo o seu corpo se desfigurou de uma maneira muito peculiar.
Na verdade, esta “transformação” afetou profundamente os aspectos psicológicos da personalidade de Tillet, que sofreu os horrores de começar a se transformar de uma maneira grotesca, apesar de por dentro continuar sendo um cavalheiro super inteligente. Sua forma gerava tanto preconceito que Tillet começou a ser expulso dos lugares que freqüentava e onde antes era bem recebido. Não podendo lutar contra a doença, Maurice começou a adaptar-se a ela, adquirindo um rol de comportamentos mais adequados a sua grotesca aparência.
Tillet tirou proveito de seu trabalho pregresso como ator. Ele emigrou para os EUA e tornou-se um profissional da Luta livre onde adotou o nome (e comportamento teatral) do “Assustador ogro do ringue”, cuja persona (chamada “o anjo francês do ringue”) adquiriu fama imediata com as platéias.
No ano de 1954, Tillet morreu do coração, aos 51 anos. Um de seus poucos amigos, Bobby Managain, um antigo campeão da luta livre, estava no leito de morte com seu amigo no dia em que ele se foi. Antes que Tillet morresse, Bobby pediu a Tillet se poderia fazer um lifecast ( uma máscara mortuária, uma prática comum até o século XIX e que com o tempo saiu de moda, mantendo-se hoje apenas no campo dos efeitos especiais), Tillet concordou e assim, quando ele morreu, Bobby fez três cópias da cabeça de Tillet em gesso. Uma delas acabou indo parar no Museu Barbell de York.
Uma das máscaras restantes ficou no escritório de Patrick Kelly (seu amigo) e a última foi doada por ele para o Museu Internacional da Luta Livre, em Iowa. Posteriormente, uma das máscaras foi duplicada e foi parar no Museu Internacional da Ciência Cirúrgica em Chicago. Uma outra réplica da máscara mortuária de Maurice Tillet foi parar no Hall of Fame do York Barbell Building. A réplica de Tillet serviu para mostrar os primórdios das formas da luta livre moderna e do halterofilismo. Foi esta réplica que serviu de modelo para a construção de Shrek. O corpo de Shrek, bem como sua cabeça, foi criado tomando como referência as formas de Tillet.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
As Universidades Federais e as Cotas Raciais
Desde 2004 é discutida no Congresso Nacional a Lei da Reforma Universitária, que prevê a reserva de 50% das vagas nas Universidades Federais para afrodescendentes, indígenas e candidatos provenientes do ensino público.
Portanto, o grande problema é o preconceito. Acho que todos as pessoas tem que ser tratadas com igualdade, seja branco, negro, rico pobre... Para a partir daí começarem a tomar providencias sobre o assunto. Enquanto houver preconceito ficará difícil chegar em um consenso sobre o assunto.
Apesar do sistema de cotas nas Universidades Federais ainda não ter sido aprovado, algumas Universidades fazendo uso de seu direito à autonomia, tem reservado uma menor porcentagem de vagas para cotas.
Em reunião do Conselho Universitário, cada instituição decide ou não adotar um sistema próprio de cotas, e define suas regras para tal sistema.
Algumas Universidades reservam cotas considerando a questão racial, outras reservam vagas também para os candidatos carentes.
Além da grande polêmica do assunto, que envolve questões éticas, morais, sociais e econômicas, algumas Universidades tiveram problemas ao criar as normas para sua política de cotas. Sobretudo quando cabe a Instituição “julgar” a que raça o candidato pertence.
A própria opinião pública está dividida entre aqueles que são contra e aqueles que são a favor da Política de Cotas. Processos, liminares e mandatos de segurança são praticados por ambos os lados em uma briga que ultrapassa as portas dos tribunais e são expostas pela mídia.
As vagas em Universidades Públicas são as mais concorridas, não só pelo fato de serem gratuitas, mas pelo renome dessas Instituições. Em vestibulares concorridos, tem maior chance os candidatos que tiveram oportunidade de estudar em escolas de maior qualidade, que entram em caros cursinhos pré – vestibulares e que tem maior tempo para estudar. O perfil socioeconômico desses candidatos que normalmente tem maiores chances de passar no vestibular é bem diferente, portanto, dos candidatos que se beneficiam do sistema de cotas.
A livre concorrência no vestibular é a bandeira levantada por aqueles que são contra o sistema de cotas. As condições normalmente precárias das escolas públicas e o abismo entre classes sociais no Brasil são alguns dos argumentos daqueles que são a favor das cotas. Seria uma questão de justiça para esses.
Em nível ideológico, a discussão se aprofunda, sobretudo quando é discutida a questão dos candidatos afrodescendentes. Alguns defendem ser a política de cotas uma continuidade à exclusão social histórica da raça por tratá-los de forma diferenciada, uma espécie de preconceito às avessas. Outros consideram se tratar de uma justa política de inclusão a aqueles que foram e ainda são historicamente excluídos.
No Final do século passado uma equipe de pesquisadores da Universidade de Berkely, Califórnia, analisaram e compararam as informações do DNA nas mitocôndrias de milhares de pessoas de todas as regiões do mundo e de todas as cores. E o que acharam? Em 1987 publicaram na revista científica “Nature” sua descoberta fantástica: Todos os seres humanos do planeta são de uma única raça.
Desenvolvemos cores de pele e de olhos diferentes dependendo do clima onde nossos ancestrais passaram mais tempo, aprendemos línguas e costumes diferentes dependendo com que grupo e em que região vivemos, porém, dentro de nós corre o mesmo sangue vermelho, e rimos das mesmas gracinhas e choramos das mesmas tristezas.
Não há raças humanas. Somos, todos nós, uma raça só: A Raça Humana.
Não há raças humanas. Somos, todos nós, uma raça só: A Raça Humana.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
O impasse do troco de 1 centavo
Um assunto que sempre gera polêmica é sobre o troco de 1 centavo. Por que a grande maioria dos estabelecimentos comerciais quase nunca devolve 1 centavo??
O código de defesa do consumidor não se manifesta sobre o assunto e como não há legislacao a respeito, o problema continua.
Os estabelecimentos comerciais usam e abusam dos precos com valores terminados em 9 (0,99, 1,99, 2,49 e por aí).
As pessoas perguntam: Por que nao colocam logo R$2,00 ao invés de R$1,99??
Ora, o que acontece é uma manjada técnica de vendas onde muitas pessoas quando lêem 1,99, entendem algo em torno de 1. Ou seja, se o preço fosse 2,00 muitas pessoas achariam bem mais caro que 1,99, isso já foi comprovado em várias pesquisas.
Muitas pessoas na hora das compras acham que sempre são lesadas em 1 centavo, mas isso não é verdade.
Por exemplo, quando alguém vai ao supermercado, raramente compra um único produto de 1,99. Suponhamos que vá fazer compras para um simples jantar. Aí compra um molho de tomate de 1,49, um pacote de macarrão de 1,89, um queijo parmesão de 0,99 e um chocolate de sobremesa de 1,29. Logo, sua conta dará R$5,66 e, muito provavelmente, o operador de caixa lhe cobrará R$5,65, ou seja, obteve um desconto de 1 centavo.
Ou seja, a probabilidade de alguém ficar com 1 centavo a menos ou ganhar 1 centavo de desconto é praticamente a mesma.
O que pouca gente sabe também é que devido ao seu baixo valor comercial e seu relativo alto custo de fabricação, as moedas de 1 centavo pararam de ser fabricadas em 2004. Ou seja, elas estão sendo extintas, qualquer hora irão sumir completamente.
Vale lembrar também o baixo valor perante a grande implicância de alguns. Se guardarmos 1 centavo por dia durante 10 anos, ao final teremos em mãos pouco mais de 35 reais. Apesar de alguns dizerem que "não se chega ao milhão ignorando o tostão", acho muito pouco dinheiro para algumas pessoas chegarem a brigar e ofender os trabalhadores dos comércios.
Mas, como certo é certo e as moedas de um centavo estão acabando, deveria haver um consenso e uma padronização dos valores de vendas das mercadorias com uma legislação que obrigasse que esses valores terminassem em 0 ou 5, aí sim, o problema estaria resolvido.
Enquanto isso não ocorre, deve prevalecer o bom senso de todos, vendedores e clientes.
Criança Esperança: Doar ou não??
O projeto Criança Esperança já é tradição nacional. Com forte apelo publicitário, o movimento organizado pela rede Globo conta com ampla divulgação.
Renato Aragão é o principal embaixador da campanha, realizada todo ano desde 1986, inicialmente em parceria com a UNICEF e atualmente com a UNESCO. O projeto é uma das mais bem-sucedidas marcas relacionadas a programas sociais dirigidos às crianças carentes em todo o mundo.
Renato Aragão é o principal embaixador da campanha, realizada todo ano desde 1986, inicialmente em parceria com a UNICEF e atualmente com a UNESCO. O projeto é uma das mais bem-sucedidas marcas relacionadas a programas sociais dirigidos às crianças carentes em todo o mundo.
Os shows anuais, transmitidos ao vivo para todo o país, são o ponto alto da campanha, reunindo diversos artistas, entre músicos, apresentadores e atores do elenco da emissora, que se juntam para dar início ao período de arrecadação de doações feitas pelos telespectadores e por várias instituições. A arrecadação, no ano passado, ultrapassou a casa dos 18 milhões de reais.
Mas atualmente, com um emergente movimento que é contra a emissora, alguns tem contestado a campanha e, inclusive nas redes sociais, há campanhas para que as pessoas não realizem donativos.
A minha visão sobre o assunto, é de que nós não precisamos de chamadas na tv nem de empreguetes implorando por donativos para sermos solidários. Acho que a solidariedade que está dentro de nós deve ser aplicada aos que estão em nossa volta. Se olharmos bem em nossa cidade, nosso bairro, perto da nossa casa, sempre encontraremos alguém, um vizinho, um amigo, ou um conhecido que precisa de uma mão amiga.
Tenho certeza, amigos, que se cada um tentar fazer algo por alguém próximo, o mundo estaria diferente e não precisaríamos de movimentos como o Criança Esperança.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Kopi Luwak: O café de fezes
Extraído da revista Café & Cultura
Considerado o café mais caro do mundo (US$ 600.00 por meio kilo), o Kopi Luwak (ou Civet Coffee) é com certeza também o mais exótico.
Você tomaria uma bebida feita com fezes de animal? Antes de responder, saiba que é esse o ingrediente especial do café mais raro, saboroso e caro do mundo, o Kopi Luwak, originário da Indonésia. Essa, digamos, excentricidade do café sempre foi considerada uma lenda urbana, até que um estudo realizado pelo pesquisador italiano Massimo Marcone, em 2004, confirmou o que deve ter feito o estômago de muitos apreciadores da iguaria revirar.
Os preciosos grãos são mesmo processados pelo sistema gastrointestinal e depois retirados dos excrementos da civeta, um mamífero parecido com um gato, que não existe no Brasil (na Indonésia, as palavras Kopi e Luwak significam, respectivamente, café e civeta). O animal come somente os frutos mais doces, maduros e avermelhados do café, que são digeridos pelo seu organismo, com exceção dos grãos, que são excretados junto com suas fezes. E é justamente essa produção limitada dos grãos (menos de 230 quilos por ano) o motivo de sua raridade, preço alto (cerca de mil dólares o quilo) e sabor inigualável, garantem os apreciadores. "Uma mistura de chocolate e suco de uva. Menos ácido e amargo do que os cafés comuns", descreve Marcone.
Pesquisa valiosa
O pesquisador explica que à medida que o grão passa pelo sistema digestório do animal, ele sofre um processo de modificação parecido com o utilizado pela indústria cafeeira para remover a polpa do grão de café, mas que envolve bactérias diferentes das usadas pela indústria, além das enzimas digestivas do animal. É isso que dá ao Kopi Luwak seu sabor característico inigualável. Mas esse processo um tanto quanto esquisito de produzir café não representa riscos à saúde? "Os resultados dos testes que fiz em meus trabalhos mostraram que a bebida é perfeitamente segura", garante Marcone.
Não existem registros precisos sobre a história do Kopi Luwak, mas acredita-se que sua origem data de cerca de 200 anos atrás, quando os colonizadores holandeses iniciaram plantações de café nas ilhas de Java, Sumatra e Sulawesi, onde hoje é a Indonésia.
É nessas ilhas que vivem as civetas, que começaram a se alimentar da planta. Para evitar o desperdício, os plantadores de café começaram a coletar os grãos que saíam intactos das fezes dos animais. Em algum momento alguém resolveu experimentar essa variedade aparentemente pouco apetitosa e descobriu o que hoje é considerado o café mais saboroso do mundo. E você, ficou com vontade de encarar?
Receitas para perder a fome
O Kopi Luwak não é o único alimento excretado por animais que consumimos. Veja outros exemplos :
Vômito de abelha: O mel nada mais é do que isso. O néctar é transportado para o sistema digestório das abelhas, onde é misturado a enzimas que convertem seu açúcar em glicose e frutose. Ele se transforma em mel e é regurgitado pelas abelhas. É esse o produto final que consumimos.
Saliva de pássaro: É o ingrediente de uma sopa considerada uma iguaria na China (também conhecida como "caviar do oriente"). O pequeno pássaro constrói ninhos com sua própria saliva. Esse ninho (que literalmente vale ouro) é usado para o preparo da sopa. O prato é consumido em várias partes do mundo, inclusive nos EUA, que são o maior importador.
Fezes de cabra: É essa a origem de um tipo de óleo usado no Marrocos. O animal se alimenta de um tipo de fruta similar à oliva, que origina o óleo, depois seu caroço é coletado de suas fezes e se transforma em um óleo usado para cozinhar, como cosmético e na medicina local.
Cerveja de cuspe: A chicha é um tipo de cerveja produzido no Equador. Os grãos de milho são mastigados e cuspidos em um recipiente, onde as enzimas da saliva quebram o amido que depois será fermentado e misturado ao álcool.
Considerado o café mais caro do mundo (US$ 600.00 por meio kilo), o Kopi Luwak (ou Civet Coffee) é com certeza também o mais exótico.
Você tomaria uma bebida feita com fezes de animal? Antes de responder, saiba que é esse o ingrediente especial do café mais raro, saboroso e caro do mundo, o Kopi Luwak, originário da Indonésia. Essa, digamos, excentricidade do café sempre foi considerada uma lenda urbana, até que um estudo realizado pelo pesquisador italiano Massimo Marcone, em 2004, confirmou o que deve ter feito o estômago de muitos apreciadores da iguaria revirar.
Pesquisa valiosa
Não existem registros precisos sobre a história do Kopi Luwak, mas acredita-se que sua origem data de cerca de 200 anos atrás, quando os colonizadores holandeses iniciaram plantações de café nas ilhas de Java, Sumatra e Sulawesi, onde hoje é a Indonésia.
Receitas para perder a fome
O Kopi Luwak não é o único alimento excretado por animais que consumimos. Veja outros exemplos :
Vômito de abelha: O mel nada mais é do que isso. O néctar é transportado para o sistema digestório das abelhas, onde é misturado a enzimas que convertem seu açúcar em glicose e frutose. Ele se transforma em mel e é regurgitado pelas abelhas. É esse o produto final que consumimos.
Saliva de pássaro: É o ingrediente de uma sopa considerada uma iguaria na China (também conhecida como "caviar do oriente"). O pequeno pássaro constrói ninhos com sua própria saliva. Esse ninho (que literalmente vale ouro) é usado para o preparo da sopa. O prato é consumido em várias partes do mundo, inclusive nos EUA, que são o maior importador.
Fezes de cabra: É essa a origem de um tipo de óleo usado no Marrocos. O animal se alimenta de um tipo de fruta similar à oliva, que origina o óleo, depois seu caroço é coletado de suas fezes e se transforma em um óleo usado para cozinhar, como cosmético e na medicina local.
Cerveja de cuspe: A chicha é um tipo de cerveja produzido no Equador. Os grãos de milho são mastigados e cuspidos em um recipiente, onde as enzimas da saliva quebram o amido que depois será fermentado e misturado ao álcool.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Londres 2012: Mais que olimpíada, retrato da realidade
Londres 2012: As olimpíadas estão quase chegando ao fim e o assunto mais comentado por aqui é o desempenho medíocre da delegação brasileira. Até o presente momento, o Brasil conquistou apenas 8 medalhas, sendo 2 de ouro.
Vi muitos amigos comentarem, principalmente nas redes sociais, coisas como: "Não critique o Brasil, muita gente não sabe nem dar uma cambalhota". Pois bem, realmente. Fazer o que aquele pessoal faz não é fácil. Mas que o desempenho brasileiro deixa a desejar, #fato.
Vale a pena lembrar que a delegação brasileira em Londres é composta por 259 atletas, e como disse anteriormente, até o presente momento conquistou 8 medalhas. Já a delegação chinesa, composta por 396 atletas (137 a mais), lidera até o presente momento o quadro de medalhas com a bagatela de 73 medalhas, sendo 34 de ouro. Quanta diferença não acham???
Mas a culpa é de quem? Dos atletas? Não!!! Muitos deles enfrentam condições difíceis, falta de patrocínio e outros tantos obstáculos para chegar onde estão. Muitos outros, com melhores situações financeiras, vão ao exterior para treinar, pois o incentivo do governo federal é mínimo.
Infelizmente, nosso país tem "dado o peixe mas não tem ensinado a pescar".
Constrói estádios bilionários, mas faz um descaso total da educação.
Empresta dinheiro pro FMI, mas não investe em saúde, infra estrutura.
Sem contar, claro, da corrupção que tem rolado solta, fazendo dos recursos federais um cano furado, onde o dinheiro do povo jorra pra tudo quanto é lado e não é investido onde deveria ser.
Ora pessoal. A próxima reunião olímpica será aqui, "Rio 2016", e eu, sinceramente, não sei o que esperar. O Brasil faz barulho para o mundo querendo justificar seu status de potência mundial, mas quando falta estrutura e investimentos, não tem jeito. Provavelmente, se mudanças radicais não acontecerem, veremos outro fiasco, porém, em casa, o que refletirá novamente verdade da nossa alma socioeconômica.
E eu, como bom brasileiro, vou ficar aqui torcendo por mais medalhas brasileiras... Em Londres e no Rio...
Vi muitos amigos comentarem, principalmente nas redes sociais, coisas como: "Não critique o Brasil, muita gente não sabe nem dar uma cambalhota". Pois bem, realmente. Fazer o que aquele pessoal faz não é fácil. Mas que o desempenho brasileiro deixa a desejar, #fato.
Vale a pena lembrar que a delegação brasileira em Londres é composta por 259 atletas, e como disse anteriormente, até o presente momento conquistou 8 medalhas. Já a delegação chinesa, composta por 396 atletas (137 a mais), lidera até o presente momento o quadro de medalhas com a bagatela de 73 medalhas, sendo 34 de ouro. Quanta diferença não acham???
Mas a culpa é de quem? Dos atletas? Não!!! Muitos deles enfrentam condições difíceis, falta de patrocínio e outros tantos obstáculos para chegar onde estão. Muitos outros, com melhores situações financeiras, vão ao exterior para treinar, pois o incentivo do governo federal é mínimo.
Infelizmente, nosso país tem "dado o peixe mas não tem ensinado a pescar".
Constrói estádios bilionários, mas faz um descaso total da educação.
Empresta dinheiro pro FMI, mas não investe em saúde, infra estrutura.
Sem contar, claro, da corrupção que tem rolado solta, fazendo dos recursos federais um cano furado, onde o dinheiro do povo jorra pra tudo quanto é lado e não é investido onde deveria ser.
Ora pessoal. A próxima reunião olímpica será aqui, "Rio 2016", e eu, sinceramente, não sei o que esperar. O Brasil faz barulho para o mundo querendo justificar seu status de potência mundial, mas quando falta estrutura e investimentos, não tem jeito. Provavelmente, se mudanças radicais não acontecerem, veremos outro fiasco, porém, em casa, o que refletirá novamente verdade da nossa alma socioeconômica.
E eu, como bom brasileiro, vou ficar aqui torcendo por mais medalhas brasileiras... Em Londres e no Rio...
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