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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Panis Et Circenses

A história política de Roma se estende de 752 a.C. até 476 d.C. e está dividida em três períodos: Monarquia, República e Império. 

A coragem, a honra e a força eram virtudes admiradas pelos romanos; os espetáculos que destacavam esses atributos eram valorizados e muito populares.

Durante o Império Romano, as lutas de gladiadores, corridas e encenações, serviram para desviar a atenção da população que habitava os domínios romanos. Várias são as interpretações – além desta – para explicar o fascínio dos romanos por esses espetáculos sangrentos:
A oportunidade de poder estar "cara-a-cara" com o imperador, o castigo dos criminosos, - que servia de exemplo, a ostentação do poderio romano - através da exibição de animais e escravos trazidos de lugares distantes.


Todavia, dentre todas essas interpretações, a mais aceita é a chamada "política do pão e circo" ou (panis et circenses). Por essa política, o Estado buscava promover os espetáculos como um meio de manter os plebeus afastados da política e das questões sociais. Era, em suma, uma maneira de manipular a plebe e mantê-la distante das decisões governamentais.
Os Césares encarregavam-se ao mesmo tempo de alimentar o povo e de distraí-lo. 


Havia distribuição mensal de pães no Pórtico de Minucius, que assegurava o pão cotidiano. Os Cesares não deixavam a plebe romana bocejar nem de fome nem de aborrecimento. Os espetáculos foram a grande diversão para a desocupação dos seus súditos, e por conseqüência o seguro instrumento do seu absolutismo. Isso era um obstáculo a Revolução em uma Urbe onde as massas incluíam 150.000 homens desocupados que o auxílio da assistência pública dispensava de procurar trabalho. 


Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano. (Para um dia útil - um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo, cada uma dessas férias romanas, tinha sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os jogos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.
O público ia ao circo como a uma cerimônia, usando a toga dos grandes dias, respeitavam a etiqueta ao levantarem-se para aplaudir as estátuas das divindades que eram carregadas antes das corridas ou lutas. Seguiam um ritual de comportamento e sabiam que se não o seguissem seriam punidos. 


E nos dias atuais??? Será que existe alguma semelhança?? 

Lendo textos a respeito a primeira coisa que me vem a cabeça é a Copa e as Olimpíadas. Compensa gastar milhões em estádios enquanto há várias prioridades que são esquecidas???
Candidatos prometem festas em troca de votos... Governantes constroem obras inúteis, mas visíveis aos olhos... "Circos", quando muitos precisam de algo muito mais essencial, como educação de qualidade ou simplesmente água encanada em casa todos os dias...

É hora de pensar criticamente... E escolhermos bem nossos candidatos... Ou ao contrário, continuaremos a ser apenas a humilhada plebe de Roma...



Crédito: Blog Autoconhecimento

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Os verdadeiros valores

Li este texto de autor desconhecido e resolvi compartilhar aqui no blog, pois pra mim foi importante, confortou um pouco.


OS QUE FICAM!!

Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas,
segurando uma nota de R$ 100,00.
Ele perguntou:
"Quem de vocês quer esta nota de R$100,00?".
Todos ergueram a mão...
Então ele disse:
"Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro deixem-me fazer isto..."
Aí, ele amassou totalmente a nota.
E perguntou outra vez:
"Quem ainda quer esta nota?"
As mãos continuavam erguidas...
E continuou:
"E se eu fizer isto... Deixou a nota cair no chão, começou a pisá-la, esfregá-la.
Depois, pegou a nota, agora já imunda e
amassada e perguntou:
E agora?
Quem ainda quer esta nota de R$100,00??
Todas as mãos voltaram a se erguer.
O palestrante voltou-se para a platéia e disse que tinha ensinado uma lição.
Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuam a querer esta nota porque ela não perde o valor.
Essa situação também acontece com a gente...
Muitas vezes em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância.
Mas, não importa... jamais perderemos nosso valor.
Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa!
Nada disso altera a importância que temos!
O preço de nossas vidas, não é pelo o que aparentemos ser, mas pelo que fizemos e sabemos!!!
Agora reflita bem e procure responder a estas perguntas:
1-Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.
2-Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo.
3-Nomeie 10 vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.
Como vai? Mal né? Difícil de lembrar???
Não se preocupe.
Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem.
Os aplausos vão-se embora!
Os troféus ficam cheios de pó!
Os vencedores são esquecidos!
Agora responda a estas perguntas:
1-Nomeie 3 professores que lhe ajudaram na sua verdadeira formação.
2-Nomeie 3 amigos que já lhe ajudaram nos momentos difíceis.
3-Pense em algumas pessoas que lhe fizeram sentir-se alguém especial.
4-Nomeie 5 pessoas com quem transcorres o seu tempo.
Como vai? Melhor não é verdade?
As pessoas que marcam a nossa vida não são as que tem as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios...
São aquelas que se preocupam com você, que cuidam de você, aquelas que de algum modo estão com você.
Reflita um momento.
A vida é muito curta!
Você em que lista está?
Não sabe?...

Na vida o que ficam são apenas os verdadeiros valores, e nada mais.


Pense nisso !!!!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Entenda o Quociente Eleitoral

A figura abaixo explica como funciona o quociente eleitoral, ou seja, qual é o peso da legenda na eleição dos candidatos.