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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Um gigante amarrado

O elefante, um animal enorme, fica preso a uma corda frágil, amarrado a um pequeno toco de madeira, que, com poucos esforços ele arrebentaria......
Isso ocorre porque o homem usa um meio eficaz de submetê-lo, quando o elefante ainda é um bebê e desconhece a força que tem.


Preso a uma corda, o bebê elefante tenta escapar. Faz esforços, se debate, se machuca, mas não consegue arrebentar as amarras.
A cena se repete por alguns anos. As tentativas de libertar-se são inúteis.
O elefante desiste.


Vencido pelas amarras, ele acredita que todos os seus esforços serão inúteis, para sempre.


Assim é que, depois de adulto, o gigante fica preso a essa fina corda que ele poderia romper com esforços insignificantes.


Fazendo um paralelo com o ser humano, poderíamos fazer a mesma pergunta: porque um ser tão grandioso, potencialmente criado para a perfeição e a felicidade, se deixa vencer por amarras tão sutis e sem fundamento?
São cordas invisíveis que vão imobilizando um gigante e, por fim, ele se conforma e se submete, sem questionamentos.


Essas cordas podem ser facilmente percebidas, basta um olhar mais atento...

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A escada da vida

Deus em primeiro lugar...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

2030: A extinção dos Professores

Texto originalmente publicado pelo amigo Fernando Martins Ferreira
http://www.facebook.com/fernando.m.ferreira.921




¨O ano é 2030 D.C. - ou seja, daqui a dezoito anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação: 

- Vovô, por que o mundo está acabando? 

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta: 

- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo. 

- Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor? 

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

- Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios? 

- Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos. 

- E como foi que eles desapareceram, vovô? 

- Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa. 

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha". Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno". O professores eram vítimas da violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade. ¨

ATENÇÃO: Qualquer semelhança com a situação deste País ultrajado e saqueado por políticos quadrilheiros e mafiosos, não é mera coincidência.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

As 3 peneiras de Sócrates



Texto antigo, mas que se faz muito atual, principalmente em nosso mundo pós contemporâneo, onde as informações voam...


Um homem foi ao encontro de  Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera – disse o sábio. Antes de contar-me, quero saber se fizeste  passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem  atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres  dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a  informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade,não.
-Então, disse-lhe o sábio,  se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor  que o guardes apenas para ti...